segunda-feira, 30 de abril de 2012

Maturidade Cristã Aventure-se


Esta é, a historia de um alpinista que, sempre buscava superar desafios. Certo dia, ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o monte Aconcágua. Mas, um detalhe chama atenção: ele queria a glória somente para ele, e decidiu escalar o monte sozinho, sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada de um nível de dificuldade como esta.

Ele começou, portanto, a escalar o monte, e foi ficando cada vez mais tarde, e o tempo escurecendo, todavia, ele não havia se preparado para acampar e resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

Subindo por uma “parede” apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu. Caía a uma velocidade vertiginosa, e somente conseguia ver manchas que passavam cada vez mais rápidas na escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo. E nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente, como uma retrospectiva, todos os momentos, felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente, ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade.

Como alpinista experiente, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida, que havia fixado em sua cintura. Nesses momentos de silêncio, suspenso nos ares, em completa escuridão, não sobrou para ele nada, senão gritar:
- Oh, meu Deus ajude-me! De repente, uma voz responde:
- O quer de mim, meu filho?
- Salve-me, meu Deus, por favor!
- Você realmente acredita que eu posso lhe salvar?
- Eu tenho certeza, meu Deus.
- Então corte a corda que te mantém pendurado.

Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu: Que se fizesse isto, então morreria.

Contam as pessoas responsáveis pelo resgate que: No outro dia encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com força as suas duas mãos e a uma corda, tão somente dois metros do chão...

A vida cristã foi planejada para ser a maior de todas as aventuras, quando aceitamos o convite de Jesus: “segue-me”. Ele esta afirmando: vem viver uma aventura comigo. A vida cristã é uma vida sobrenatural. Você e eu talvez não pudéssemos vive-la, mesmo que sejamos bons, ou andemos no caminho da perfeição. Jesus cristo literalmente vem viver dentro de nós, e Ele vive sua vida em nós, através de nós. Portanto, não é mais o que nós fazemos, mas o que Ele faz, porque é Ele que provê o poder e nós somos simples instrumentos, através dos quais Ele manifesta esse poder, o poder de viver em nós. Dia após dia vamos entrando nesta aventura, conhecendo a Cristo. Existem dias em que ele nos manda sairmos do barco, do lugar que é a zona de conforto, e nos chama para andar sobre as águas, em meio a uma tempestade, viver uma adrenalina inexplicável e, querer atingir o ápice da maturidade cristã, você pode até estar se perguntado: Mas se eu olhar para o vento? Para tempestade, em meio a estes obstáculos todos eu vier afundar? Você pode ter a certeza de que Ele estará lá para, segurar em suas mãos.

A submissão da vontade de Deus é o caminho para alguém ser cristão. E, é também o segredo de uma vida cristã idônea.  Você aventureiro, que esta escalando os desafios da vida cristã, tem algum receio em submeter a sua vida à vontade de Deus. Você cortaria a corda que te segura?

quinta-feira, 12 de abril de 2012


Ide fazei discípulos

"Discípulos de Cristo". Essa denominação evangélica tem origem norte americana. Foi proposta em: 1809 por Thomas Campbell e seu filho Alexander Campbell. Eles enfatizaram entre outras coisas que era essencial a união de todos os cristãos, por uma única causa a de promover o "Simples Cristianismo Evangélico". De modo que cresceu e tornou-se a maior denominação norte-americana.

Palavra hebraico talmid  que quer dizer: 'aprender' (discípulos), veio a ser usada para indicar, aquele que seguia algum rabino especifico e a sua escola de pensamento. A palavra discípulo esta relacionada à ideia de disciplina, isso é muito instrutivo porque acima de tudo, dos verdadeiros discípulos requer-se disciplina. Jesus não chamava homens meramente para que o seguissem. Ele exigia que eles renunciassem a tudo. Isso, porque ser discípulo envolve questões de vida e de morte, porque o alvo do mesmo é vida eterna. O sacrifício próprio do discipulado rompe com as relações humanas mais preciosas. O individuo abandona o seu lar, seus pais os seus amigos, seus irmãos, as suas irmãs, e até mesmo, se necessário for, sua terra natal.

Fazer discípulos, esta é a ordem da grande comissão do “ide”, tal qual a igreja de Atos que não obstante as quatro paredes saiu e foi testificar de Jesus (At.1.8) "... e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra".

Nos hoje, como discípulos não saímos aos valados, encruzilhadas dos caminhos para cumprir a grande comissão emposta a nós, necessitamos parar e rever algumas verdades já conhecidas, algumas maneiras esquecidas pela igreja. Quantas vezes já ouvimos falar dessa ordem missionária? Quantas vezes já ouvimos falar no “ide” de Jesus? Alias, há uma grande crise na igreja dos dias de hoje: A de coerência, com relação a verdades e posturas que ela conhece, mas se vê incapaz de verberar ou reagir, de tornar pratica no dia a dia. Jesus sabia que a tendência do cristianismo seria torna-se um cristianismo de púlpito e de discursos, por isso ordenou: “fazei discípulos”. Antes de ser uma religião de discursos, cristianismo é vida gerando vidas. E você o que tem feito hoje em prol desta grande comissão? Será que “Ide” não produz ecos dentro de sua alma? Nisto conhecereis que são meus discípulos (Jo 13.35).

Ministério de Evangelismo

sábado, 7 de abril de 2012

Por quê celebrar a Páscoa?





A maioria das pessoas descobrem que já estão para comemorar a Páscoa quando entram em um supermercado e enxergam aqueles milhares de ovos de chocolate pendurados por tudo que é lugar, aí elas lembram que tem que comprar os ovos para as crianças para os familiares e amigos. Mas que relação tem o ovo de chocolate com Páscoa? Você nunca parou para pensar? Será que isso está certo?

Bem primeiramente vamos definir o que é Páscoa: a Páscoa tem sua origem na história do Antigo Testamento quando o povo de Israel, então conhecido como povo hebreu saiu do Egito, no Hebraico significa “passagem”, ou seja, a libertação do povo hebreu do Egito para a terra prometida Canaã. Um fato importante que vale apena mencionar é que nessa saída foi realizado um ato simbólico que mais tarde viria a se cumprir com Jesus Cristo. Nesse tempo Deus mandou pragas sobre o Egito e a última praga caiu sobre todo o primogênito, todos eles morreriam menos os do povo Hebreu que para escapar deveriam matar um cordeiro novo e imaculado e aspergir o sangue dele nos umbrais das portas de suas casas, demarcando que ali havia uma família que pertencia ao povo de Deus. O sangue daquele cordeiro significava a remissão dos pecados.

Este símbolo veio a se cumprir com a morte de Jesus Cristo que ocorreu na sexta-feira que antecedia a Páscoa, pois os Judeus a comemoram todo o ano relembrando a passagem, e também se voltam para Deus para pedir perdão por seus pecados. Jesus ressuscitou ao terceiro dia depois de sua morte, sendo Ele o Cordeiro que morreu por toda a humanidade, Jesus é a nossa Páscoa, Jesus é a “Passagem” para o Pai e para a vida eterna.

Sendo assim a Páscoa é mais uma data em que Jesus Cristo deveria ser o centro das atenções, em que as pessoas deveriam se voltar uma vez mais a Ele e reconhecer seus pecados e reconhece-lo como o Salvador da humanidade. Mas não é bem isso que tem acontecido, o paganismo tem tomado conta de tudo, inclusive dessa celebração, a igreja Católica adotou o ovo como símbolo da páscoa por que segundo ela ovo significa vida, só que essa ideia vem de costumes pagãos da antiguidade.

A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes, porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da Páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem à ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.

Para o mercado capitalista isso é mais uma oportunidade de superfaturar, assim as crianças e também os adultos são usados como meio de consumo dos ovos, e o sentido da Páscoa vai se perdendo, pois já não tem se dado ênfase ao verdadeiro sentido e cada geração nova têm menos conhecimento sobre a verdade dessa data existir e ser comemorada. Pergunte para uma criança que já vai à escola, o que significa a Páscoa para ela? A resposta será triste de se ouvir.

A comemoração da Páscoa pode e deve ser uma grande oportunidade de evangelização, através de explicações do seu significado e o porquê de sua comemoração se chegará a Jesus Cristo. Uma ótima indicação é o filme Paixão de Cristo que deve ser usado como ferramenta para atingir um público maior, este filme pode ser exibido em lugar público e antes e depois ser aproveitado um breve tempo para falar sobre o mesmo e sobre a Páscoa enfatizando que Jesus Cristo é a nossa Páscoa e a Passagem para a vida eterna. Também poderia ser distribuída a cruz de chocolate com uma mensagem da redenção. Fica as dicas para trabalhos futuros em que as igrejas podem aproveitar para se envolver com a sociedade evangelizando, afinal é para isso que estamos aqui.